Ampliação em 10/09/2013
terça-feira, 10 de setembro de 2013
Sobre "não começar"
Ampliação em 10/09/2013
Reaprendizagem da vida por uma planta maestra
Nenhuma planta maestra promove a Morte do Ego, como muitos pensam, mas a ayahuasca a facilita enormemente ao descondicionar o entendimento e ampliar a compreensão sobre nós mesmos e sobre o mundo em que vivemos. E quem negaria que a Morte do Ego depende da melhor compreensão do que somos e da transformação das impressões do que percebemos?
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Mentiras sobre a Gnosis e os V.V.M.M. Samael e Rabolú
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Paralisia do sono: uma dica
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Ayahuasca e a confusão do termo "droga"
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Perguntas importantes
P. Quem são as pessoas que não podem tomar ayahuasca?
R. São as pessoas que não querem ou não são capazes de se submeter às disciplinas e exigências da bebida, bem como as pessoas portadoras de certos transtornos psiquiátricos e certas doenças físicas específicas.
P. A ayahuasca pode curar os viciados em drogas?
R. Depende. Se o viciado está sinceramente tentando se curar e for capaz de se afastar do vício por algum tempo, a ayahuasca lhe dará forças para se libertar. Contudo, se o viciado cometer a loucura de tentar conviver com as duas coisas, sem largar nenhuma, será fulminado cedo ou tarde. Não se pode mesclar o celestial com o infernal impunemente.
P. Por que há pessoas que tomam ayahuasca e passam a acreditar que são Jesus Cristo, Buda ou outros personagens religiosos?
R. Porque não foram instruídas ou não possuem a lucidez suficiente para compreender o que é a verdadeira comunhão das almas no céu e distorcem a experiência.
Nos mundos superiores, a comunhão de almas é tão grande que a individualidade desaparece. Se um personagem religioso ou herói mítico é muito importante para mim, me fusionarei com ele e vivenciarei sua vida como se fosse a minha. Entretanto, esta comunhão se verifica somente lá, nas alturas, e não aqui embaixo. Uma pessoa fraca de entendimento poderá não compreender que sua comunhão foi temporária e, ao retornar, seu ego ordinário se encherá de orgulho e distorcerá a experiência. E a culpa não terá sido da ayahuasca, que somente proporcionou a experiência, mas sim do Ego humano que não foi capaz de assimilá-la e a distorceu.
P. Ayahuasca produz dependência psicológica?
R. É uma pergunta absurda. Não existe dependência psicológica produzida por elementos externos, pois quem produz a dependência psicológica é a própria pessoa. Uma pessoa pode ser dependente da ayahuasca tanto quanto pode ser dependente de carros, de televisão, de roupas de grife. O mecanismo da dependência psicológica é o mesmo. Retire de você alguns objetos dos quais gosta muito e você se descobrira um dependente psicológico daquilo. Ou seja: todas as coisas agradáveis podem ser veículo de uma dependência psicológica, mas quem cria a dependência é o psiquismo da pessoa. Quem foi que te tornou depende psicologicamente da televisão? Foi a televisão ou foi você mesmo?
P. Por que as visões da ayahuasca não são alucinações?
R. Em primeiro lugar, porque, ao contrario do que ocorre nas alucinações, o sujeito da experiência se mantém consciente de que os objetos de suas percepções alteradas não pertencem à realidade tridimensional. Se vejo, sob efeito da ayahuasca, um espírito em forma de jaguar na minha frente, saberei que aquela é uma entidade espiritual e não acreditarei que fugiu de algum zoológico. Os videntes ayahuasqueiros não confundem as almas que percebem com seres físicos, preservam o discernimento. Já o alucinado não possui discernimento. Quem tem uma alucinação com um jaguar, telefonará para o zoológico, pois acreditará que o jaguar é de carne e osso.
Em segundo lugar, porque essas percepções, quando experimentadas coletivamente, muitas vezes coincidem com espantosa riqueza de detalhes.
Em terceiro lugar, porque o conteúdo dessas visões, quando se referem a fatos deste mundo material, pode, muitas vezes, ser verificado e confirmado por outras pessoas de forma independente.
Esses fatos deveriam ser motivos mais que suficientes para se classificar a ayahuasca como uma substancia visionaria misteriosa, distinta dos meros alucinógenos é digna de ser melhor investigada por físicos, filósofos da mente e parapsicólogos.
P. Por que a ayahuasca não é droga?
R. Porque ela proporciona experiências completamente distintas das drogas e porque os efeitos fisiológicos também são diferentes. As ondas cerebrais correspondentes ao estado místico da ayahuasca são muito semelhantes às ondas do estado da meditação e completamente diferentes das ondas dos psicóticos e dos viciados. Se você duvida, que vá estudar e pesquisar este ponto.
É interessante observar que as pessoas qualificam a ayahuasca como droga, mas não a colocam ao lado dos medicamentos, isto é, dão à palavra droga um sentido pejorativo. O motivo são as visões: toda percepção do ultra é considerada, pelos ignorantes, como alucinatória. Para eles, somente a percepção sensorial comum tem status de janela para a realidade. Por que eles não vão estudar um pouco de filosofia da mente e física quântica, antes de se pronunciarem sobre o que não conhecem?
Se você é um desses quimiofóbicos que sentem pavor dos princípios ativos da ayahuasca, sugiro que arranque a glândula pineal do ceu cérebro e também que destrua todos os tecidos do seu corpo físico, pois as betacarbolinas e as triptaminas existem dentro de você. Essas substâncias existem naturalmente nos corpos dos seres humanos e, se fossem realmente tão diabólicas e terríveis como querem fazer parecer, então o melhor mesmo seria que as pessoas parassem de viver...Cuidado! Se apavore! Você contém betacarbolinas e triptaminas em seu corpo!!!!
P. Por que a experiência da ayahuasca não é coisa do Diabo?
R. Porque ela empurra o homem para o bem e não para o mal, cura doenças, proporciona sentimentos intensos de amor a Deus e à humanidade, origina sentimentos intensos de comunhão com a criação, um desejo ardente de unir-se a Deus e de libertar-se dos pecados, dá o arrependimento, promove a revisão da vida e a correção da conduta pecaminosa, além de exigir castidade. Certamente, o Diabo não inspiraria o homem a buscar a Deus, a amá-lO, a entregar-se a Ele. Tampouco inspiraria o homem a se libertar dos pecados.
A ayahuasca proporciona tudo aquilo que vocês, os fanáticos religiosos, sempre buscaram tanto e nunca conseguiram: a castidade verdadeira, o desapego, o desprendimento de Mammom. O vinho das almas permite que se alcance virtudes reais de fato e que se abandone definitivamente as virtudes fingidas e simuladas, tais como aquelas que vós, os fanáticos religiosos, praticais. Vos, os fanáticos, sois fracos e não praticais aquilo que pregais. É por isso que acusais a ayahuasca de ser um presente do Diabo. Saibam que pagarão caro por blasfemarem e atentarem contra a obra de Deus, movidos pela inveja daqueles que verdadeiramente conseguem praticar as virtudes que tanto cobiçais.
P. Por que algumas pessoas ficam apavoradas quando ingerem ayahuasca?
R. Porque não suportam a crua realidade que lhes é revelada.
Não há como dissociar a experiência espiritual da questão da morte. Toda experiência espiritual é, sob algum aspecto, a experiência do destino da alma após esta vida.
Muitas pessoas, ao se depararem com a crua realidade da existência de vários universos paralelos, são tomadas de terror. Este terror é algo intrínseco à natureza delas, não é proporcionado pela ayahuasca. A ayahuasca mostra as outras realidades, ou aspectos normalmente ocultos da realidade, e a pessoa sente o medo por si mesma. É, portanto, o psiquismo particular da pessoa é o responsável pelo medo não a ayahuasca, a qual é somente abre a visão espiritual. É por isso que nem todos sentem o mesmo pavor diante de uma mesma visão.
A ayahuasca não infunde o medo, apenas dá a experiência. É o psiquismo da pessoa que se encarrega de sentir o medo.
P. Quem são os grupos interessados na campanha midiática difamatória que está sendo orquestrada contra a ayahuasca?
R. São os grupos que se sentem diretamente ameaçados por sua difusão na sociedade brasileira. São eles os fanáticos religiosos, os fanáticos materialistas e aqueles que temem o impacto de uma massiva afinidade da população com as questões ambientais e indígenas, além de alguns grupos estrangeiros interessados na patente do produto, é claro...
Os grupos fanáticos religiosos temem perder espaço para o Daime, uma vez que esta bebida proporciona acesso àquilo que eles sempre prometeram aos fiéis e nunca foram capazes de dar-lhes. Os grupos fanáticos materialistas temem a difusão massiva de experiências parapsicológicas, o que faria com que seu ceticismo unilateral caísse em descrédito. Os grupos que tem interesse em desmatar o país e invadir as terras indígenas temem que ocorra um posicionamento em massa da população em favor dos índios e das florestas, pois a ayahuasca proporciona sentimentos de forte comunhão com as culturas xamânicas e com todos os seres da criação.
É curioso que, enquanto no Brasil há uma campanha orquestrada para demonizar a bebida com base em mentiras, fora do Brasil há cada vez mais pesquisas sobre os seus poderes curativos. Houve, inclusive, uma tentativa de patenteamento, por parte de uma empresa norte-americana, que felizmente foi revertida pelos índios. Ou seja, todos esses grupos estão bem articulados entre si, uma vez que seus interesses são convergentes.
Enquanto o Daime for um patrimônio cultural do Brasil, será muito difícil que seja patenteado por alguma empresa estrangeira. É por isso que a campanha difamatória proibicionista aqui dentro do Brasil está sendo vista com bons olhos por aqueles que querem patenteá-la. Se for proibido, o Daime deixará de ser patrimônio cultural da nação, o que obviamente deixará livre o caminho para o patenteamento.
É curioso observar que todos esses grupos ressaltam o que eles chamam de "efeitos negativos" da bebida e sua suposta "similaridade com as drogas", mas escondem, de propósito, seus efeitos positivos, as diferenças desses efeitos em relação aos efeitos das drogas e suas semelhanças com os estados místicos. Escamoteiam intencionalmente tais pontos com intenções evidentes.
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Estudos científicos sobre ayahuasca
Vai aqui uma lista de estudos para os ignorantes que detestam a ayahuasca e fazem toda sorte de acusações horríveis contra esta bebida sagrada. Irei postanto mais e mais referências conforme tiver tempo. Se vocês tiverem tempo, postem bastante material sério aqui.
Sugestões bibliográficas para ignorantes e interessados sinceros em aprender sobre ayahuasca:
Budzynsky TH. 1986. Clinical applications of non-drug-induced states. In Handbook of States of Consciousness, Wolman BB, Ullman M (eds.). Van Nostrand Reinhold Co.: New York.
Callaway J C, McKenna DH, Grob CS, Brito GS, Raymon LP, Poland RE, Andrade EN, Andrade EO, Mash DC. 1999. Pharmacology of hoasca alkaloids in healthy humans. Journal of Ethnopharmacology, in press.
Cowan JD. 1993. Alpha-theta brainwave biofeedback: The many possible theoretical reasons for its success. Biofeedback 21 (2), 11-16
Dafters RI, Duffy F, O'Donnell PJ, Bouquet C. 1999. Level of use of 3,4-methylenedioxymethamphetamine (MDMA or Ecstacy) in humans correlates with EEG power and coherence. Psychopharmacology (Berl) 145(1): 82-90.
Don NS, McDonough BE, Moura G, Warren CA, Kawanishi K, Tomita H, Tachibana Y, Böhlke M, Farnsworth NR. 1998. Effects of Ayahuasca on the human EEG. Phytomedicine, Vol. 5(2): 87-96. Fink M. 1976. Effects of acute and chronic inhalation of hashish. Marihuana, and delta 9-tetrahydrocannabinol on brain electrical activity in man: evidence for tissue tolerance. Ann N Y Acad Sci 282: 282-387.
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Green E, Green A. Beyond Biofeedback. Dell Publishing Co.: New York 1977.
Grob CS, McKenna DJ, Callaway JC, Brito GS, Neves ES, Oberlaender G, Saide OL, Labigalini E, Tacla C, Miranda CT, Strassmann RJ, Boone KB. 1996. Human psychopharmacology of hoasca, a plant hallucinogen used in ritual context in Brazil. Journal of Nervous and Mental Disease 184: 86-94.
Grob CS. 1999. The psychology of ayahuasca. In: Ayahuasca, Hallucinogens and Consciousness, Metzner R. (ed.). Thunders Mouth: New York, 214-250.
Hoffmann, E. 1998. Mapping the brain's activity after Kriya Yoga. (Scandinavian Yoga and Meditation School. Bindu 12: 10-13. Itil TM. 1968. Electroencephalography and pharmacopsychiatry. Clin. Psychopharmacol. 1: 163-194. 11
Krupitsky EM, Grinenko AY. 1997. Ten year study of ketamine psychedelic therapy (KTP) of alcohol dependence. The Heffter Review of Psychedelic Research. Volume I. The Heffter Research Institute, Santa Fe, NM
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Metzner R (ed.) Ayahuasca: Hallucinogens, Consciousness, and the Spirit of Nature. Thunder's Mouth Press: New York 1999,
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Wikler A. 1954. Clinical and electroencephalographic studies on the effects of mescaline, Nallylnormorphine and morphine in man. J. Nervous and Mental Dis. 120: 157-175.