terça-feira, 11 de novembro de 2008

A limitação das percepções

Não vemos a realidade tal como é, por ser tal façanha impossível. Percebemos apenas parte da realidade. Portanto, nossas representações do universo são deficientes.
Além das formas que nos são perceptíveis há muitíssimas outras.
Para que fôssemos capazes de enxergar a realidade em sua totalidade, teríamos que ser capazes de mirar os objetos que a compõem de todos os pontos de vista possíveis. Mas estes pontos de vista são infinitos!
Não há somente uma forma de se perceber um objeto qualquer como, por exemplo, uma caneta. Uma caneta pode ser percebida como uma ferramenta para escrever, tal como o é em nossa cultura. Mas também poderia ser tomada como uma ferramenta para perfurar, caso fosse observada por alguém de outra cultura. E ambos os pontos de vista seriam válidos. Ocorre, entretanto, que além destes dois pontos de vista existem infinitos outros que não nos ocorre agora por uma limitação psico-experiencial de nossa cognição.
A realidade possui muitas outras dimensões além das comumente conhecidas e se divide em múltiplos universos paralelos que se interpenetram e compenetram mutuamente sem se confundirem. Isso significa que há vários mundos diferentes coexistindo paralelamente uns aos outros. Percebemos apenas uma parte ínfima do real e nela nos movemos, acreditando que estamos abarcando existencialmente o todo, o que é falso. Não abarcamos o todo com nossa existência e nem abarcamos a totalidade de nossa existência com nossa consciência. Existimos em vários mundos sem termos consciência disso.
As várias dimensões paralelas contém as formas invisíveis do ponto de vista tridimensional fisico, mas visíveis quando se acrescenta à percepção outras dimensões. Nas dimensões extra-físicas se estendem as formas dos seres invisíveis.